Mas não é só o dispositivo que pode influenciar na sua futura compra. Especialistas dizem que o e-commerce (“comércio eletrônico, em tradução livre) vai além para definir o valor de produtos. Os lojistas buscam “ler” uma série de informações para compreender o consumidor e, assim, apresentar um valor “ideal”. Os sistemas conseguem, por exemplo, analisar se você realmente precisa do produto. Após obter as informações necessárias, o valor diferente pode ser ativado deixando o item mais barato, ou até mais caro. Apesar da distinção entre plataformas, não necessariamente o valor é alterado por conta da pesquisa ser feita em Android, iPhone ou computador, e sim pelo perfil do consumidor.

Mudança no preço de produtos em detalhes

Para o lojista, tudo fica mais fácil quando o cliente já possui conta com eles, óbvio. Sendo assim, quando o cliente pesquisa um produto na internet, a primeira coisa que a loja vai fazer é analisar se o consumidor está logado. Feito isso, o e-commerce avalia o endereço do comprador, bem como suas últimas aquisições e outros detalhes. Depois, utilizando o IP (“protocolo de internet”, em tradução livre) do seu computador, Android ou iPhone, o lojista, pasmem, poderá analisar seu histórico e, então, definir o preço que você irá pagar em determinado item. Outro especialista explica que, antes do e-commerce chegar no preço dinâmico, eles usam uma tecnologia conhecida como finger print (“impressão digital”, numa tradução livre) que obtém até 50 informações do seu aparelho Android, iPhone ou computador. A partir disso, fica mais fácil eles saberem se o consumidor pesquisou com frequência, proporcionando um valor atraente. Geralmente essa tecnologia é usada em lojas grandes, como Magazine Luiza, Submarino, Americanas.com e outras. O preço dos produtos pode ser elevado em situações como de baixo estoque, mas também caso seja identificado que você esteja precisando muito daquele item.

De acordo com o Procon-SP (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) essa prática é legal, sim. Representante do órgão afirma que não há barreira legal para a mudança em preço de produtos (preço dinâmico). A prática é legal desde que o e-commerce coloque a oferta de forma clara. Ou seja, caso fique claro o valor que o comprador irá pagar naquele momento, neste caso, não há ilegalidade por parte da loja. Agora que você sabe que é “normal” o preço de produtos na internet mudar, fica a dica: pesquise bem antes fazer suas compras e, na hora da checagem, utilize outros dispositivos, se achar necessário. Fonte: Valor Investe.

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