Esta nova versão não está mais vinculada apenas ao Word, e poderá ser usada para corrigir erros e sugerir edições também para e-mails escritos no Outlook e, através de uma extensão disponível para os navegadores Chrome e Edge, também ajudá-lo a escrever melhor em qualquer página da web, sendo de grande ajuda para produtores de conteúdos para sites e blogs ou qualquer pessoa que precisa se comunicar com outras através de mensagens de texto.

Nova funções do Microsoft Editor

Com suporte para mais de 20 línguas (incluindo o português), o novo Microsoft Editor oferece muito mais opções para os usuários, se tornando mais do que uma ferramenta de correção gramatical. Claro, a correção gramatical ainda é o ponto principal do Editor, mas o uso de IA permite que ele ofereça muito mais opções neste sentido, não apenas indicando quando um termo está com algum erro ortográfico mas também, caso o usuário habilite esta opção, quando um termo pode ser ofensivo para alguém. Ao habilitar a opção de linguagem inclusiva, o corretor passará a indicar quando algum termo do texto pode ser considerado ofensivo ou perpetua algum tipo de preconceito relacionado à idade, gênero, religião, orientação sexual, etnia e habilidade de alguém, além de também destacar ofensas racistas ou termos que podem ser considerados como ofensivos em certos contextos geopolíticos (por exemplo, uma palavra que pode ser considerada como parte do vocabulário comum dos brasileiros, mas que sem tornaria ofensiva caso lida por um chinês). Além de destacá-las, o Editor também oferece sugestões de como o usuário pode tentar exprimir a mesma ideia utilizando palavras neutras para qualquer leitor (ou sugerir a retirada de algo que seja explicitamente preconceituoso). Esta possibilidade de sugestão de outra forma de se escrever a mesma coisa não é algo exclusivo da função de linguagem inclusiva, mas uma característica do Microsoft Editor. Isto porque o aplicativo utiliza sua IA avançada para analisar todo o texto e sugerir edições para frases que possam estar difíceis de entender ou que se repetem no contexto geral, oferecendo para o usuário outras formas de se dizer a mesma coisa. O Editor trabalha com pelo menos três sugestões diferentes de como se “consertar” uma frase, permitindo assim que os usuários possam ter um texto mais conciso e de fácil entendimento, mas sem forçar uma quebra de estilo narrativo para aqueles que, literalmente, trabalham com as palavras (como escritores e jornalistas, por exemplo). Outra ótima ferramenta que o Microsoft Editor possui é um revisor de similaridades, uma ferramenta que analisa o texto e faz a checagem de diversos trechos dele através da internet para garantir que nenhum dos conteúdos daquele texto seja um plágio. E, caso identifique algo nele que na verdade foi dito por algum outro autor, ela também já auxilia o usuário ao que ele precisa fazer em seu texto para que este conteúdo seja citado da maneira correta, dando os devidos créditos para quem o produziu originalmente. Essas ferramentas estão disponíveis para todas as versões do Microsoft Editor, inclusive na extensão para os navegadores Chrome e Edge, que pode ser baixada gratuitamente e acessada por qualquer assinante Microsoft 365.

Respeito à individualidade

Uma das maiores preocupações da Microsoft para o seu novo Editor foi garantir que ele fosse uma ferramenta inclusiva, e isto é algo surgido desde sua concepção. Isto porque, de acordo com a empresa, a ideia de se criar uma ferramenta de correção que não apenas corrige erros ortográficos, mas que consegue entender o contexto em que as frases estão inseridos e sugerir alterações, surgiu após funcionários dela notarem a dificuldade de trabalhadores que sofriam de dislexia, e que passavam horas revisando todos os seus textos e e-mails para garantir que não havia nenhum erro neles. Isto porque a doença muitas vezes faz essas pessoas dizerem ou escreverem palavras “corretas” mas que não fazem muito sentido na frase em si (por exemplo, essa pessoa poderia ter a intenção de escrever “segue em anexo” em um e-mail, mas acabou digitando “segue em convexo”). E como os corretores padrão costumam só procurar por problemas ortográficos e gramaticais, eles não considerariam a frase como errada, já que o erro dela está na semântica da construção, e não na gramática. Esse caso abriu os olhos da empresa para um problema comum a outras pessoas e que poderia ser facilmente resolvido com a atual tecnologia de inteligência artificial. Isto permitiu que a Microsoft também mudasse toda a concepção do que é uma ferramenta de correção gramatical: ao invés de uma solução única que deveria servir para todos da mesma maneira (como eram as ferramentas antigas), o novo Microsoft Editor deveria ser uma ferramenta que entende quais são as necessidades individuais de cada usuário e se adapta para ajudá-lo da melhor forma possível. Por isto, a companhia desenvolveu o novo Editor com o usuário no centro de tudo. E, para garantir que a ferramenta pudesse fazer a diferença na vida do maior número de pessoas possíveis, a Microsoft conversou com pessoas de diferentes perfis socioeconômicos, localidades geográficas, intimidade com novas tecnologias, limitações físicas e até mesmo posicionamento em questões como uso de IA e privacidade de dados, adquirindo uma enorme quantidade de diferentes respostas sobre questões como problemas comuns e qual o grau de controle que elas preferem ter sobre os programas que usam – respostas essas que foram utilizadas como base para todo o desenvolvimento da IA do Microsoft Editor. De acordo com Sumit Chauhan, vice-presidente corporativo de engenharia voltada para o pacote Office, o objetivo da Microsoft é oferecer ferramentas para amplificar o talento humano, independente de se você está escrevendo um texto, montando uma apresentação ou analisando uma planilha. Para Chauhan, esta não é só a intenção por trás da criação do Microsoft Editor, mas o arco narrativo que explica como a empresa enxerga a disponibilização de ferramentas baseadas em inteligência artificial para seus usuários.  Fonte: Microsoft, Blog da Microsoft

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