Neste artigo, iremos traçar um histórico de como as TVs de tubo chegaram até o que são hoje, com qualidade de imagem e nitidez de cores que melhoraram as experiências de quem utiliza ao nível de cinema.

O início das TVs de tubo

O engenheiro escocês John Logie Baird (1888-1946) foi um dos primeiros a se perguntar como seria possível transmitir imagens através das ondas do rádio. Baird realizou uma demonstração do aparelho, em 1926, para cientistas da Academia Britânica, em Londres e então foi adotado pela BBC e tornou-se um dos primeiros a ser utilizado. Em seguida, o americano Philo Taylor Farnsworth aproveitou as pesquisas e a criação do tubo de raios catódicos para obter a transmissão de imagens por via eletrônica, e, em 1927, começou a ser utilizada pela RCA. Em seguida, ele fundou sua própria companhia de televisores e rádios de 1938 a 1951. Durante alguns anos, a televisão foi considerada uma tecnologia de pouco acesso, visto que somente famílias com maior poder aquisitivo podiam comprar porque era uma tecnologia muito cara. Um exemplo foi o Reino Unido, onde apenas 3.000 pessoas possuíam televisões até o fim da década de 30. No Brasil, a população só teve acesso à televisão na década de 50, quando o jornalista e empresário Assis Chateaubriand, inaugurou o primeiro canal brasileiro, a TV Tupi (canal 3), em São Paulo. Até o fim da década de 90, as TVs de tubo eram os modelos que a população mais possuía. As coisas começaram a mudar a partir dos anos 2000, quando outras tecnologias começaram a surgir, como as telas de plasma e LCD, de painéis de cristal líquido, que é um material que compõe a maioria das televisões até hoje. Esses cristais transformam a forma como os pixels e a retroiluminação são aplicados e utilizados para gerar as imagens.

O início da tecnologia OLED

A partir destes cristais, foi possível criar a tecnologia NanoCell, que conta com nanocristais uniformes com medidas avaliadas em nanômetro. Eles são aplicados diretamente ao painel dos televisores, gerando imagens ainda mais vivas e ricas em detalhes. Juntamente com ela, existe também a tecnologia Quantum Dot, que ainda é utilizada em alguns modelos de televisores do mercado. Esta tecnologia conta com uma película para aplicação dos nanocristais, com tamanhos variando até 12 nanômetros. Esses fatores afetam na absorção de cores, causando interferências de luz. Porém, o que foi a principal evolução no que diz respeito a imagem foi a tecnologia OLED. Apresentadas ao mercado no ano de 2013, os televisores OLED contém uma tecnologia com pixels que são autoiluminados. Isso garante a ausência de luz em pixels que não precisam de brilhos, proporcionando uma cor preta mais pura, criando um bom contraste de imagem a qualquer ângulo de visão. Com esta nova tecnologia, os televisores dispensam a camada de retroiluminação, que está presente tem TVs de LCD e LED. Portanto, as TVs com OLED entregam um design bem mais fino do que as TVs já existentes, tornando a sua utilização aplicada a espaços menores. A tecnologia OLED é bastante utilizada em televisores da LG – inclusive, já receberam diversos prêmios e reconhecimentos internacionais, como o de melhor TV do mercado pelo Rtings.com. Recentemente, o Showmetech foi convidado a participar de um experimento da LG com o objetivo de exemplificar a diferença dessas tecnologias. Durante o workshop, Pedro Valery, responsável por Produtos Televisores da LG Electronics do Brasil, abriu, ao vivo, alguns modelos de TVs para mostrar os componentes de cada uma delas, como a retroiluminação e outras camadas existentes. Durante a apresentação, foi possível levar em conta o diferencial da tecnologia OLED, que conta apenas com uma estrutura metálica, dando suporte ao painel OLED e a película que o energiza. Confira na íntegra como foi o experimento abaixo: Segundo Valery, o futuro das televisões está relacionado diretamente à ampliação de soluções de inteligência artificial e conectividade oferecida pelos aparelhos. Com a popularização de smart TVs, a experiência daqueles que utilizam a TV nos dias de hoje é elevada, podendo realizar pesquisas e gerenciar as tarefas do cotidiano diretamente pelo dispositivo com as assistentes pessoas Google Assistente e Alexa. Elas também podem interagir com outros aparelhos inteligentes, tornando-se uma central de comando para outros dispositivos,fazendo com que a casa dos usuários esteja cada vez mais conectada. O que achou da história das TVs até a tecnologia OLED? Deixe nos comentários se você possui uma e não deixe de seguir o Showmetech para mais notícias de tecnologia!

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