Carro voador decola na vertical

Os NVTOL, também conhecidos como “near vertical take-off and landing” ou “veículos de pouso e decolagem quase verticais”, em tradução livre, são os modelos automotivos mais modernos dos últimos tempos. Eles trazem um conceito de carro futurista visto em filmes e séries de ficção científica, bem como em alguns videogames também. Hoje falaremos um pouco sobre o Macrobat, um NVTOL que foi baseado em pássaros em toda sua concepção — um pouco mais do que os aviões comuns, diga-se, que já tem inspiração neles. Este veículo foi construído pela PHRACTYL, sigla para “PHRontier for Agile Complex Technology sYstem evoLution”, algo como “Fronteira para a evolução do sistema tecnológico Agile Complex”, em tradução livre. Após o sucesso que outros NVTOL tiveram em desenvolver a tecnologia, essa foi a vez da empresa testar o seu próprio modelo, e apesar da inspiração em pássaros não ser incomum, dessa vez houve foco na aplicação anatômica em suas asas e trem de pouso.

Tecnologias e especificações

A inspiração da natureza não fica somente no design deste NVTOL, ela também envolve a parte tecnológica, com suas asas feitas para funcionarem como propulsores elétricos. Além disso, o Macrobat ainda conta com um par de patas, também semelhante às de pássaros, que são usadas para auxiliar em decolagens e pousos, se articulando conforme a necessidade de movimento. O Macrobat pesa cerca de 150 kg, tem uma autonomia de 150 km e ainda pode alcançar uma velocidade máxima de 180 km/h. Suas “patas” também oferecem uma melhor oportunidade para pousos, mesmo em terrenos desnivelados, possibilitando que a manobra seja feita da forma mais leve e devagar possível, evitando acidentes. E apesar do Macrobat ter sido construído para acomodar um piloto, também é possível manuseá-lo à distância, através de um controle, como os drones atuais. Todos os materiais utilizados, de acordo com a PHRACTYL, são reutilizáveis. Com tantas vantagens, só nos resta aguardar para que estes veículos se tornem cada vez mais populares.

Terceira viagem da Blue Origin

Neste último sábado, 11 de dezembro, a Blue Origin, empresa espacial de Jeff Bezos, realizou sua terceira viagem espacial, desta vez com o número inédito de seis tripulantes. Entre as pessoas que viajaram a bordo do New Shepard, temos Laura Shepard Churchley, a filha mais velha de Alan Shepard, o primeiro americano a a ir para o espaço, e também Michael Strahan, apresentador do Good Morning America, tradicional programa matinal dos Estados Unidos. A viagem durou cerca de 10 minutos e subiu a mais de 105 quilômetros de altitude, que já fica além da fronteira do espaço. Após passar algum tempo fora da Terra, a cápsula que guardava a tripulação voltou ao local de origem, na base de Van Horn, no Texas.

Sobre a tripulação

Além de Strahan e Churchley, as outras quatro pessoas foram Evan Dick, engenheiro e investidor; Lane Bess, fundador da Bess Ventures and Advisory; seu filho Cameron Bess, tornando-os os primeiros pai e filho a viajarem ao espaço; e também Dylan Taylor, CEO da Voyager Space Holding, outra empresa do ramo espacial. Enquanto todos eles pagaram, Strahan e Churchley foram convidados de honra, realizando a viagem gratuitamente. Perguntado sobre a experiência, Strahan disse que quer viajar ao espaço novamente, mas Bezos brincou dizendo que, na próxima, deverá pagar pela viagem. Aparentemente essa será a última vez que veremos uma condecoração com o pequeno broche (“Astronaut Wings”, ou “emblema de astronauta”, em tradução livre) que é dado às pessoas que foram ao espaço nos Estados Unidos. A popularização desse tipo de viagem acabou fazendo com que a prática fosse revisada. Até o momento, os seis tripulantes da terceira viagem da Blue Origin serão os últimos a receber a honraria.

Financial Modeling World Cup

Realizada todo ano, a Financial Modeling World Cup é uma competição onde seus concorrentes demonstram habilidades no Microsoft Excel, valendo um prêmio de US$ 10.000, ou seja, mais de R$ 55.000 na cotação atual. Terror para muitos, o Excel não é um programa normalmente usado como entretenimento. Seja pelas fórmulas complicadas ou formato confuso para alguns, a ferramenta de planilhas também tem sua copa do mundo.

Como funciona a copa do mundo de Excel

Os especialistas em Excel competem entre si até chegar à final, na qual dois finalistas devem apresentar uma planilha contendo até cinco abas que apresentam problemas da vida real e suas soluções. Quanto mais complexos forem os problemas e suas respectivas soluções, mais pontos o participante consegue. Apesar de ser uma proposta um tanto quanto diferente, esse tipo de campeonato faz com que haja cada vez mais aprimoramentos no programa. E se você acha que assistir a essa copa pode ser algo chato, não é bem assim. Assim como qualquer outro esporte, como futebol ou corrida, o torneio de Microsoft Excel também conta com anunciantes, comentaristas e placar de pontos, bem como um sistema de ranking, que elenca os melhores usuários de Excel do mundo. O pódio atual inclui o campeão Diarmuid Early, de Nova Iorque, seguido por Anup Agarwal, da Índia, e Andrew Ngai, da Inglaterra. E aí, você encararia um duelo de planilhas?

Veja também:

E se você perdeu o Showmetech TRIO da semana passada, confira agora! Fontes: Interesting Engineering | The Verge [1] | [2]

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