A produção dos chips próprios da Apple

As expectativas internas da empresa com esses processadores são enormes, com a certeza que se eles atingirem as metas de desempenho que os engenheiros estão tentando alcançar, eles terão ganhos de performance muitos significativos em relação aos processadores mais potentes da Intel, como o i9-10900K. O chip M1 da Apple está por hora disponível no MacBook Pro, na linha MacBook Air e em uma nova versão do Mac mini. Os sucessores do M1 serão introduzidos a partir do outono do ano que vem, e estão sendo desenvolvidos com a intenção de serem colocados nas próximas versões do MacBook Pro e do iMac, e futuramente em uma nova estação de trabalho Mac Pro. A Apple planeja não ter mais nenhum aparelho no mercado produzido por ela sem seus chips próprios até 2021. Porém, é importante ter em mente que o desenvolvimento e produção de processadores é um processo delicado, e mudanças são comuns durante essas jornadas. A Apple pode preferir manter eles em desenvolvimento por mais tempo que o previsto e usar chips anteriores nos modelos do Mac do ano que vem, mas os prazos estabelecidos nesse momento indicam confiança da empresa em seus setores de desenvolvimento. Os chips para os Macs desenvolvido pela Apple, assim como os feitos para seus outros produtos, usam tecnologias licenciadas da ARM, uma empresa de design de processadores que a NVIDIA está no processo de adquirir. A Apple, usando tecnologias da ARM, planeja o processador e terceiriza a produção para a Taiwan Semiconductor Manufacturing Co., que atualmente superou a Intel na fabricação de chips. Em termos financeiros, as ações da Intel caíram 2,9% com a notícia, enquanto as da Apple tiveram um aumento de 1,3%, mostrando as boas expectativas do mercado com a empresa do iPhone.

Poder dos chips próprios

Atualmente, os chips M1 são compostos por uma CPU octa-core, divididos em quatro núcleos de alta-performance e quatro de alta-eficiência, que, segundo a Apple, são os mais rápidos do mundo e que apresentam uma performance semelhante aos chips da Intel disponíveis anteriormente no Mac. Também, ainda segundo a empresa, gastam menos energia que os chips anteriores. O novo chip em desenvolvimento, porém, tem previsão de ter até 12 núcleos de alta-performance, dependendo das condições e do que for necessário para fabricação do chip, em sua primeira leva, e no futuro, para os produtos mais potentes, 32 núcleos de alta-performance. Comparado aos processadores Intel disponíveis nos Mac, que chegam em 28 núcleos nos iMac mais potentes. Junto com o desenvolvimento de novos processadores, a Apple também está desenvolvendo processadores gráficos melhores. Atualmente os produtos equipados com o M1 vem com um processador gráfico de 7 ou 8 núcleos, mas para o futuro da linha a gigante da tecnologia já testa hardwares gráficos com 16 e 32 núcleos. E, para o final de 2021 e começo de 2022, no setor gráfico, a Apple está trabalhando em upgrades bem maiores, com processadores gráficos que variam de 64 até 128 núcleos para os seus produtos mais caros. Esses chips serão centenas de vezes mais rápidos que os chips usados atualmente nos produtos da Apple, desenvolvidos pela NVIDIA e AMD. Fonte: Bloomberg

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