Para entender ainda mais a relação entre o dinheiro e os consumidores jovens, a VocaLink, uma empresa Mastercard, também elaborou um estudo sobre as atitudes e comportamentos da geração Y (ou se preferir, millennials) entre 18 e 35 anos na América Latina (Peru, Brasil, Argentina, Chile e Colômbia), e mapeou especialmente sua relação com a tecnologia e o dinheiro.

Os dispositivos móveis estão criando uma demanda por maior disponibilidade e confiabilidade

A pesquisa revelou que os jovens brasileiros estão regularmente adotando novas tecnologias e, com isso, impulsionando os avanços nos pagamentos. Esse público vê cada vez mais seus smartphones e tablets como uma valiosa ferramenta para sua vida financeira, valorizando o controle oferecido pelos pagamentos por dispositivos móveis. De acordo com o levantamento, mais da metade dos respondentes acredita que a transferência e confirmação imediatas são um dos benefícios mais importantes desse método de pagamento, enquanto 47% destacam a facilidade do uso “em movimento” e 42% afirmam que as plataformas móveis oferecem uma importante alternativa nos momentos em que não estão com a carteira. Ainda de acordo com a pesquisa, a barreira mais relevante para a realização de pagamentos com dispositivos móveis é a taxa de aceitação. 41% afirmaram que “não existem lojas suficientes que aceitam pagamentos com dispositivos móveis”. Outros obstáculos significativos ao uso de pagamentos com dispositivos móveis são principalmente questões relacionadas ao dispositivo: 40% estavam preocupados com o que aconteceria se perdessem o telefone e 38% afirmaram que a duração da bateria poderia ser uma barreira potencial para o uso.

Mastercard conclui que pagamentos são bem aceitos pelos consumidores jovens

Os jovens brasileiros demonstraram um intenso apetite por novos serviços que tornem suas vidas mais fáceis. Cerca de 80% dos respondentes acreditam que “seria conveniente ter mais funcionalidades no mesmo aplicativo”, enquanto 68% achariam útil usar seu smartphone para pagar todas as formas de transporte público. Quase dois terços disseram que seria útil ter todos os seus pontos de fidelidade e recompensas conectados ao smartphone e 73% achariam útil a existência de lojas sem checkout, nas quais os consumidores simplesmente pegam os itens que desejam e saem, enquanto o seu sistema de pagamento pré-aprovado é cobrado. Além disso, 50% considerariam útil poder dividir o custo de uma compra com outras pessoas – uma refeição compartilhada, por exemplo.

O dinheiro ainda é o preferido entre os consumidores para transações de

baixo valor

A pesquisa demonstrou ainda que apesar de o dinheiro físico ainda dominar as transações de baixo valor, os cartões são utilizados para pagamentos de maior valor, como mobília. Os pagamentos com cartão de débito estão se tornando um sério rival do papel moeda para as compras do dia a dia. Em algumas categorias de compras, os cartões de débito e crédito já ultrapassaram o dinheiro em espécie. Por exemplo, 63% dos jovens indicaram utilizar cartões para pagar suas compras semanais de mercearia, enquanto 61% usam dinheiro e 63% usam cartões quando comem fora, comparado a 60% que usam dinheiro. À medida que crescem os pagamentos com cartão, também aumentam os pagamentos por aproximação, aqueles que são realizados aproximando os dispositivos em um leitor habilitado. Atualmente, mais de 4.500 cidades brasileiras já estão aptas a realizar este tipo de transação.

Como será o futuro com os novos meios de pagamentos?

Quando perguntados sobre o futuro, os jovens brasileiros indicaram grandes expectativa de mudança para a próxima década. Mais de 40% esperam poder pagar por suas compras apenas com uma leitura da impressão digital, enquanto transações em tempo real são esperadas por 41% dos jovens. Mais de um quarto dos respondentes esperam que as agências bancárias sejam totalmente substituídas por bancos virtuais. Para Sarah Buchwitz, vice-presidente de Comunicação e Marketing da Mastercard Brasil e Cone Sul, os resultados revelam que o Brasil, e o restante da América Latina, são terrenos férteis para a evolução dos pagamentos com dispositivos móveis.

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